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Primavera chuvosa e fria

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Oi Manu, A primavera aqui em Roma anda chuvosa e fria, me recordando Pelotas a todo o momento. Penso que está se aproximando a hora do retorno. Essas últimas semanas tem sido muito intensas, com muitas caminhadas por Roma, palestras, workshops, etc. Todos ao mesmo tempo, uma catarse, quase não consigo acompanhar tudo. Fizemos a caminhada do Master, dias 7 e 8 de maio, da Porta Maggiore para a Zona Est de Roma, em busca da Roma Selvática, caminhamos por 2 dias seguidos, das 10h00min as 20h00min, mais ou menos, cerca de 10km por dia.  Sempre atravessando espaços "selváticos", parques, abandonos, ruínas, vazios, baixio de pontes, etc. Numa sensação de liberdade e prisão, quase que ao mesmo tempo. Durante essa caminhada percebi que haviam duas formas de caminhar, a dos "romanos" que sabiam o caminho, a história de cada lugar, por onde se podia passar ou não e onde estávamos mais perto do ponto de ônibus e trem e; uma caminhada dos "outros&q
satoleP Abril 2019 Caro Dudu, il semestre e cominciato tutto d un fiato, e già e passato un mese. Aiyra ha compiuto un anno,  e stata una festa molto carina di pomeriggio all ultimo piano di un edificio in pieno centro, dal quale si poteva ammirare l esteso orizzonte gaucho, proprio accanto all edificio che ha preso fuoco.  Con Celina nel corso di Progetto di interni stiamo facendo un progetto in parceria con La COPLAN ( Dipartimento di progetto dell'Università) per un centro di Convivencia dentro al Campus Anglo in un edificio storico che si trova sul bordo del fiume Sao Goncalvez, sembra essere una ottima opportunità per sperimentare una progettazione generata dai suoi propri usuari jejejejej. Per ora tutto procede per il meglio, incluso le nostre prossime edizioni della rivista Pixo numeri 9 e 10 su Donne e luoghi urbani, abbiamo avuto riunioni settimanali e stiamo lavorando alla grande, il secondo numero sara aperto a nuove contribuzioni spero siano due nu

A existência mata a ideia

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Oi Manu, Depois de algumas semanas, consegui responder a tua última carta, hoje, no dia da comemoração do primeiro aniversário da querida Aiyra. Muitas felicidades para você, Maurício, Aiyra e toda a tua família e amigos! A força para essa resposta me veio com as palavras do Massimo Cacciari, que ouvi ontem no MACRO, aqui em Roma: "a existência mata a ideia"( https://www.museomacro.it/media/massimo-cacciari-arte-e-terrore-000 ).  Essa semana foi a apresentação de exame do laboratório Circo, que acompanho aqui em Roma. A mostra foi um sucesso, com a presença da comunidade local, autoridades, professores, estudantes, jovens, crianças, idosos, etc. Numa reunião que durou da manhã a noite - colazione, pranzo e cena - com apresentações dos projetos dos grupos de alunos e muitas intervenções andantes pelos espaços do Instituto San Michele. Tudo em ação, o "evento", um encontro, um bom encontro espinosiano, intermediado por blocos de sensações e potências de
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Caro Dudu, mi ha fatto molto ridere la foto della pantegana, della serie non sono solo marmi che luccicano questa Roma.  Pensa che io andavo al liceo al San Michele, proprio nella parte oggi occupata  facevamo ginnastica nella sala dell obitorio....e il 716 era l autobus che prendevo tutti i giorni per arrivare a scuola che in quell epoca era il 3 liceo artistico. Dopo i miei studi io li non ci andai più, ma quando vidi una foto del corridoio dove io studiavo con gli stendini e le biciclette dei bambini, al posto delle casse di legno dove noi alunni lasciavamo i materiali da dipingere, in genere melanzane, cipolle, macchine da caffè e bottiglie di vetro, molto raramente modelli in carne ed ossa, che certo non venivano nascosti in quelle enormi casse sulle quali sedevamo durante la merenda. la struttura sulla mappa .e la seconda in alto partendo da destra. ti allego una mappa . Immagino la diffidenza di chiti osserva osservare, ma devi lavorare sulla tua timidezza! fatti avanti!

eu "acho"

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Querida Manu, Estanho, penso que minha última postagem não foi publicada. Me atrapalhei aqui com os comandos do blog. Por aqui muita chuva e muitas coisas para contar. De qualquer forma, vou continuar a pensar, por aqui contigo, mesmo que com interrupções "o tempo não é tudo". Nas últimas semanas venho acompanhando a disciplina de " LABORATORIO DI PROGETTAZIONE  ARCHITETTONICA E  URBANA", coordenado pelo Piccio. Tudo esta acontecendo lá no Instituto San Michele ( http://www.irsm.it/) , fica no "Quartiere XX Ardeatino", ao sul do centro histórico de Roma. Faço o trajeto de autobus, sempre cedo, as 8 da manhã, uma pequena caminhada até a parada do autobus 716, em frente a prefeitura de Roma, o trajeto deve durar uns 40 minutos, o autobus fica lotado e esvazia antes de chegar lá, eu observo as pessoas indo para o trabalho, em rotinas diárias, me sinto como um estranho "turista", um observador,  um vaga-mundo... O Instituto R
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Caro Dudu, qui Satolep come Mumbai in un giorno di monsoni, l aria sembra sospesa, le persone in strada non proferiscono parola, quasi a non voler perdere quel filo di aria ancora dentro ai polmoni. La città' non si muove, ieri siamo rimasti senza acqua, Mauricio ricorda che questa non 'e estate ma riscaldamento globale. io in questo caldo invece ci sto benissimo, sembra che il mio corpo si riscaldi al punto di poter andare più veloce, o forse il mondo intorno va più lento... In questi giorni di recesso dall'Università ho approfittato per riuscire a fotografare l'alba, passare più[ tempo con Aiyra e ho incluso trovato il tempo per un po di lettura, sto leggendo Guerras dos Lugares di Raquel Rolnik, mi sta piacendo molto, sopratutto la semplicità con la quale spiega i macro sistemi. Alba di luna piena in un giorno di eclissi  Quello che più amo del latino America sono i paesaggi dagli orizzonti puri, infiniti, estesi. quando vivevo a Valparaiso dalla finestra de

Saindo e Chegando

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Oi manu, Saímos de Pelotas dia 29 de dezembro, fechamos o nosso apartamento, um sentimento de abandono, uma sensação de ir ou ficar, muitas dúvidas. "Porque inventei isso?". Agora não dá mais para voltar atrás. Vamos lá. Dormimos em Porto Alegre, e no outro dia - 30 de dezembro, partimos para São Paulo e em seguida para Roma. Chegamos dia 31 de dezembro pela manhã, as 7h30min, frio mas nada demais. Passamos pela imigração, não nos perguntaram nada, so carimbaram e deu, "achei estranho". Fomos em direção ao ônibus que leva até termine, esperamos um pouco lá, porque tinha combinado com a imobiliária que estaria as 11h00min na porta do apartamento em Trastevere. Pegamos um taxi para ir até lá com as 4 malas e mais umas coisinhas. Na frente do apartamento as 10h30min, num beco de Trastevere - vicolo, uma pequena passagem tranquila no mar de turistas que invadem diariamente o bairro. Estamos em pé na frente do número 39, de repente uma mulher abre a